A depender do tipo de dor de dente que você sente, o estágio do problema pode ser mais avançado ou não. É claro que todo diagnóstico precisa de uma consulta com um bom profissional, e a ideia deste texto é lhe alertar para que tome a atitude de procurar a consulta o quanto antes, entendendo que o problema sempre evolui para pior.
ESTÁGIO 1: dores episódicas, que acontecem de forma aguda mas bem rápida, quase parecendo algo pontual e normal. Aqui é a melhor hora de buscar ajuda. Não espere evoluir.
ESTÁGIO 2: dores estimuladas ao frio. Isto pode ser uma cárie ou uma recessão gengival. Algumas vezes dói ao toque mais forte (ao realizar uma batida de dentes rápida e vigorosa). O melhor é procurar ajuda logo, antes que isto evolua ao próximo estágio.
ESTÁGIO 3: dores agudas, de duração mais longa que no ESTÁGIO 1, que podem ocorrer de forma espontânea (não precisam de estímulo para ocorrer). Também costumam ser exacerbadas pelo frio. Se você quer se ver livre de um tratamento de canal, não deixe para amanhã sua consulta.
ESTÁGIO 4: dor ao frio e também ao quente. Pode ser também uma dor contínua, que não necessite de estímulo térmico para acontecer. Pode ser pulsátil. Também pode estar acompanhado da sensação “de dente crescido” (ao morder o paciente sente o dente dolorido tocar primeiro que os outros). Ok. Você precisa de um tratamento de canal. Melhor tratar logo antes que sua situação fique mais complicada.
ESTÁGIO 5: Ausência de dor e aparecimento de uma fístula na gengiva (bolhinha, semelhante a uma espinha). O problema que antes era no dente já está se espalhando para os tecidos vizinhos. Pare de ler este texto, e agende sua consulta. Este é um bom conselho!
LUIS VERAS NETO
CRO/PB: 3876